ESSÊNCIA
Quando você desaparece
Todos os fantasmas somem.
Ficam apenas as suas sutilezas
Soltas no ar aqui e ali,
A revolver cinzas de incandescências passadas.
Ficam suas pegadas pregadas, postadas
Nos gritos calados dos versos
De um poema assimétrico, amorfo, polifônico,
Desmedido e sem medida,
Sem métrica.
Só sobram os versos brancos
Sem ritmo, sem rima, sem graça.
Só sobram versos em branco
Nas gavetas da memória.
Quando você desaparece
Todos os fantasmas somem.
Ficam apenas as suas sutilezas
Soltas no ar aqui e ali,
A revolver cinzas de incandescências passadas.
Ficam suas pegadas pregadas, postadas
Nos gritos calados dos versos
De um poema assimétrico, amorfo, polifônico,
Desmedido e sem medida,
Sem métrica.
Só sobram os versos brancos
Sem ritmo, sem rima, sem graça.
Só sobram versos em branco
Nas gavetas da memória.
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