Não do amor. De mim duvido.
Do jeito mais que imperfeito
que ainda tenho de amar.
Com frequência reconheço
a minha mão escondida
dentro da mão que recebe
a rosa de amor que dou.
Espiando o meu próprio olhar,
escondido atrás estou
dos olhos com que me vês.
Comigo mesmo reparto
o que pretende ser dádiva,
mas de mim não se desprende.
Por mais que me prolongue
no ser que me repete,
de repente me sinto
o dono da alegria
que estremece a pele
e faz nascer luas
no corpo que abraço.
Não do amor. De mim duvido
quando no centro mais claro
da ternura que te invento
engasto um gosto de preço.
Mesmo sabendo que o prêmio
do amor é apenas amar.
(Thiago de Mello)
Do jeito mais que imperfeito
que ainda tenho de amar.
Com frequência reconheço
a minha mão escondida
dentro da mão que recebe
a rosa de amor que dou.
Espiando o meu próprio olhar,
escondido atrás estou
dos olhos com que me vês.
Comigo mesmo reparto
o que pretende ser dádiva,
mas de mim não se desprende.
Por mais que me prolongue
no ser que me repete,
de repente me sinto
o dono da alegria
que estremece a pele
e faz nascer luas
no corpo que abraço.
Não do amor. De mim duvido
quando no centro mais claro
da ternura que te invento
engasto um gosto de preço.
Mesmo sabendo que o prêmio
do amor é apenas amar.
(Thiago de Mello)
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