quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Para a fadiga dos homens


"Em todos os perdidos portos do mundo, sob o crepúsculo
balançam barcos mansamente.
A brisa é uma carícia lenta
nos mastros e nas velas.
A voz da água é um segredo baixinho.
É preciso não acordar os homens.
É preciso que se encha o mundo de doçura infinita,
de infinito silêncio,
porque os homens estão fatigados, fatigados..."

(Tasso da Silveira)

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